quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Me vê 32 kg de felicidade, por favor.

Isso aqui mal começou e já anda meio abandonado. Está certo que todos os outros blogs que já mantive foram abandonados, mas esse está precocemente abandonado, não podemos deixar que isso aconteça, não agora, que ainda é tão cedo. :-D

Teoricamente, a felicidade é simples, você escolhe fazer coisas prazerosas e decide que é feliz, mesmo sabendo que a vida é, obrigatoriamente, formada por alegrias e tristezas, simples assim. Mas há quem escolha ser infeliz, dando uma ênfase as suas tristezas e ignorando as alegrias. Alegrias estas, que ocorrem a miúdo, o que mata o impaciente.

Sinceramente não sei aonde estou, acho que em campo neutro. Talvez! Quem sabe? Ora divirto com as animadas e otimistas alegrias, ora lamento com as lamuriosas tristezas.

Mas afinal, aonde está a porra da felicidade? Aonde eu compro esse negócio em grandes quantidades? :-D Afinal de contas, por que a felicidade não é como a matemática? Felicidade = 1, infelicidade = 0, que tal?

Porque matemática é lógica, você precisa seguir uma sequência até o resultado, que será sempre o mesmo. Na vida as questões são humanas e aí sim as respostas variam infinitamente de 1 a 0 (1, 0.7, 0.5, ..., 0) e o nome disso é bom senso. Bom senso nada mais é, do que colocar dois pesos na balança e decidir por aquilo que fique bom pra todos.

Os prazeres da vida, aqueles que a gente leva como bagagem cultural e eterniza em nossos textos, são os mais simples. Conhecer novos sabores, fazer novos contatos, conhecer novos lugares, experimentar diferentes hábitos, passar as sabedorias adiante simplesmente para tornar o mundo melhor, ajudar alguém que PRECISA por puro prazer, se entregar aos prazeres da carne, andar tranquilamente sabendo que nunca irá encontrar inimigos pois seguiu sempre a honestidade, cometer excessos responsáveis de vez enquando, ter amor próprio, dar liberdade as pessoas que amamos...

A felicidade é simples, nós é quem somos ignorantes, preferimos colecionar tristezas para termos do que reclamar. Isso é o que fazem os medíocres, reclamam cegamente.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

T A X I T R A M A S

Nessas nevegaças por aí, encontrei este blog que conta hilariantes histórias da vida dentro de um Taxi.

Sugiro fortemente que leiam http://taxitramas.blogger.com.br/

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Socorro, aonde soco meu voto?!

Se voto em tucanos, eles desvalorizam a moeda, deixa em colapso as empresas públicas, privatizam até as putas do dergo...

Se voto em petista, tenho que assistir conchavos com tucanos, show de renúncias p/ abafar escândalos, incompetência na administração da urbanização...

Se voto em nulo ou branco, perco a razão.

Porém, penso que, mesmo votando nos melhores humanos, nada mudará, já que o problema maior não são os representantes, mas os eleitores.

A sociedade anda colhendo o que vem plantando a anos.




quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Cu de bêbado

Noite passada sonhei que estava na sala de aula na oitava séria e lá estavam meus ex-colegas de classe sentados no chão formando um círculo do tamanho da sala e eu, em pé olhando pra eles.

Quando acordei me veio a cabeça muitas lembranças das tolices adolescentes. No dia da feira de ciências a escola era aquela confusão, e claro, nós ficávamos exaltados. Em plena fase de querer ser doidão (leia-se retardado), eu e meus poucos colegas não perdíamos a oportunidade de fazer uma grande merda p/ nos sentirmos valorizados entre os populares da escola.

Lá estava eu, scaneando a feira a procura de algo que não perdi, quando avisto uma caixa de remédio no beiral da janela, peguei o remédio e li algo como "Benzocaína", meus olhos tilintaram e pensei: não deve ser nada de mais, mas dá pra dizer a meus colegas q isso é uma espécie de união da benzina com a cocaína, corri até meu colega Everildo* que dizia ter "experiência" com substâncias entorpecentes (claro q eu não colocaria um remédio desconhecido na boca, apesar de bobo, não era burro, mas meu colega Everildo* era) e oferecia a caixinha de benzocaína a ele que prontamente colocou duas pastilhas na boca, nisso já havíamos juntados uns 5 retardados ao redor do Everildo* aguardando sua triunfante entrada no mundo das alucinações...

Depois de uns 10 minutos:
- E aí Everildo*, já tá dando onda?
- Ih cara, tá dando uma ondinha, - de olhos cerrados - tô ficando meio leve.
Nisso aparece nossa colega Mo* deseperada:
- Ai gente vocês viram minhas pastilhas p/ garganta que estavam aqui em cima da janela? Minha mãe vai me matar se eu perdê-las.

Bom, depois disso foi um rolo danado, o remédio foi parar na secretaria. Meu colega Everildo, experiente com entorpecentes, estranhamente voltou ao normal ao saber que a benzocaína era apenas uma pastilha p/ garganta irritada. Viva a sabedoria e experiência adolescente!

Mas você deve estar se perguntando: mas esse assunto nada tem a ver com o título. Na verdade acabei entusiasmando ao contar do sonho, mas este post era pra mostrar um vídeo sensacional, uma história que ensina como não perder a honra mesmo na derrota:

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Blog: Sinceridade X Política do bom convívio social

Ter um blog é relaxante, você senta na frente do PC e escreve os seus mais bizarros pensamentos, os mais perplexos ódios, os mais profundos amores... mas as vezes, escrevendo aquele agressivo desabafo, você começa a imaginar a reação do leitor (isso se seu blog tiver leitores, né?! :D ) e acaba engolindo mais um rancor para somar àquela coleção angustiante exposta na prateleira do seu peito.

Mas pra tudo há solução, caro leitor, para os pensamentos censurados pela moral, amizade, parentesco... existe o blog anônimo e é nele que escrevemos com lisura de caráter e por este motivo é o que mais sucesso faz. Você mostra o interessante ser esquisito que está trancafiado pela moral dentro de você.

Portanto, para o bom caminhar da vida, continuemos omitindo nossos corrosivos sentimentos nos Blogs de família. :o)

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Orkutopia

A inclusão digital é linda (ou não)!

Tá certo que o conteúdo não é inédito, mas organizado como neste vídeo, dá gosto de ver. A internet trouxe uma democracia excepcional, aonde, mesmo sem infra-estrutura, o bom trabalho tem o mesmo espaço.

Abaixo, um vídeo mostrando o retrato do brasileiro :D

PS.: Observem o "pó de chinelo", me fez ter espasmos nos músculos da barriga de tanto rir.


quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Co-dependência

Sabe quando você conversa com alguém e não entende de onde vem aquelas afirmações que se opõe a razão e ao bom sendo? Pois é, nessas horas a gente recorre ao oráculo do saber: Google!

Em uma dessas consultas ao Google, caí no site de um médico que explica a co-dependência, uma síndrome emocional, que a grosso modo é: os co-dependentes estão sempre atrás daquilo que não existe, vivem em função de controlar a vida alheia e fazer "joguinhos" emocionais para dominar. Vive num mundo de ilusão, sofrimento e ansiedade. A sua ilusão é tão intensa que o faz acreditar que sua felicidade depende do outro, praticamente um escravo emocional. O co-dependente está sempre reclamando que não respeitam seus sentimentos e que é explorado, ajuda os outros em troca de reconhecimento e cobra essa ajuda sempre que pode.

Disso, conclui-se que MUITA gente é co-dependente, porém, em diferentes níveis, é claro.

Por que é tão difícil seguir a regrinha básica "meus direitos terminam onde começam os do próximo"? O que faz uma pessoa achar que é dona da outra? Por que os casais cobram um do outro como se fossem o Dono da fazenda e o escravo? Seria uma co-dependencia que faz parte da cultura?

Cada um faz da sua vida o que bem quer, desde que não ultrapasse a privacidade e o direito alheio. No caso dos casais, é possível escolher tolerar ou não os hábitos de um ou do outro, mas não é possível mudá-los para que eles sejam como um quer.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Deus, um delírio.

Outro dia estava assistindo um trecho de uma palestra com o médico Drauzio Varella e uma das pessoas que estavam na platéia perguntou se era verdade sobre ele ser ateísta. Ele respondeu que sim e explicou como os religiosos costumam ser cruéis com quem não tem religião: "... porque quando você diz que não é religioso, as pessoas te olham como se você fosse imoral ... as vezes recebo e-mail: 'Eu tinha o senhor em boa conta, achava que o senhor fazia coisas para ajudar os outros, mas eu soube que o senhor não acredita em deus', ô tu vira um criminoso."

Apesar de fã do Sr. Drauzio Varella, não sabia que ele é ateu, pra mim é um exemplo de ser humano. Recomendo, inclusive, que leiam o livro Por Um Fio escrito por ele, que mostra como não ser desumano mesmo em situações sem volta.

Como frequentador de foruns que sou, postei isso em um forum aonde se discutem questões de religiosidade e um dos frequentadores mais assíoduos me respondeu "ácidamente" que isso não é verdade, mas o sujeito não notou que ele já estava sendo agressivo. Uma pesquisa da Gallup realizada em 1999 perguntou aos norte americanos se eles votariam em uma pessoa qualificada que fosse:
- mulher 95% votariam
- católica 94% votariam
- judia 92% votariam
- negra 92% votariam
- homosexual 79% votariam
- atéia 49% votariam

Se isso não é preconceito, devo estar louco. O engraçado é como diz o Sr. Drauzio Varella "Alguns cientistas são religiosos, mas na história, todas as vezes que um religioso assumiu o poder, mandou matar os cientistas."

Para me saciar destas informações, comprei um livro do Richard Dawkins cujo nome é o mesmo do título deste post e parece ser bom. Assim que chegar, vou devorá-lo e conto o final emocionante. :-D

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

A estréia.

O comportamento humano é interessante: as pessoas não tem autocontrole, agem por impulso, na maioria das vezes tomam decisões pensando unicamente em seu próprio benefício, adoram se dar bem passando os outros pra trás e quando vão dormir deitam em seus travesseiros com a mais leve das consciências coma a certeza de que são honestos e civilizados.

Nisso tudo, a minha diversão é assistir de camarote essa selvageria social.

Até aí é lindo, mas a angústia é eminente quando me vejo saindo da platéia para subir ao palco, e metido nestas questões primitivas por culpa minha ou de outrem.

Eu que não sou uma imagem perfeita do ser humano ideal, libertarei aqui minhas perturbações sem ter que gastar dinheiro com psiquiatra.