segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Orkutopia

A inclusão digital é linda (ou não)!

Tá certo que o conteúdo não é inédito, mas organizado como neste vídeo, dá gosto de ver. A internet trouxe uma democracia excepcional, aonde, mesmo sem infra-estrutura, o bom trabalho tem o mesmo espaço.

Abaixo, um vídeo mostrando o retrato do brasileiro :D

PS.: Observem o "pó de chinelo", me fez ter espasmos nos músculos da barriga de tanto rir.


quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Co-dependência

Sabe quando você conversa com alguém e não entende de onde vem aquelas afirmações que se opõe a razão e ao bom sendo? Pois é, nessas horas a gente recorre ao oráculo do saber: Google!

Em uma dessas consultas ao Google, caí no site de um médico que explica a co-dependência, uma síndrome emocional, que a grosso modo é: os co-dependentes estão sempre atrás daquilo que não existe, vivem em função de controlar a vida alheia e fazer "joguinhos" emocionais para dominar. Vive num mundo de ilusão, sofrimento e ansiedade. A sua ilusão é tão intensa que o faz acreditar que sua felicidade depende do outro, praticamente um escravo emocional. O co-dependente está sempre reclamando que não respeitam seus sentimentos e que é explorado, ajuda os outros em troca de reconhecimento e cobra essa ajuda sempre que pode.

Disso, conclui-se que MUITA gente é co-dependente, porém, em diferentes níveis, é claro.

Por que é tão difícil seguir a regrinha básica "meus direitos terminam onde começam os do próximo"? O que faz uma pessoa achar que é dona da outra? Por que os casais cobram um do outro como se fossem o Dono da fazenda e o escravo? Seria uma co-dependencia que faz parte da cultura?

Cada um faz da sua vida o que bem quer, desde que não ultrapasse a privacidade e o direito alheio. No caso dos casais, é possível escolher tolerar ou não os hábitos de um ou do outro, mas não é possível mudá-los para que eles sejam como um quer.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Deus, um delírio.

Outro dia estava assistindo um trecho de uma palestra com o médico Drauzio Varella e uma das pessoas que estavam na platéia perguntou se era verdade sobre ele ser ateísta. Ele respondeu que sim e explicou como os religiosos costumam ser cruéis com quem não tem religião: "... porque quando você diz que não é religioso, as pessoas te olham como se você fosse imoral ... as vezes recebo e-mail: 'Eu tinha o senhor em boa conta, achava que o senhor fazia coisas para ajudar os outros, mas eu soube que o senhor não acredita em deus', ô tu vira um criminoso."

Apesar de fã do Sr. Drauzio Varella, não sabia que ele é ateu, pra mim é um exemplo de ser humano. Recomendo, inclusive, que leiam o livro Por Um Fio escrito por ele, que mostra como não ser desumano mesmo em situações sem volta.

Como frequentador de foruns que sou, postei isso em um forum aonde se discutem questões de religiosidade e um dos frequentadores mais assíoduos me respondeu "ácidamente" que isso não é verdade, mas o sujeito não notou que ele já estava sendo agressivo. Uma pesquisa da Gallup realizada em 1999 perguntou aos norte americanos se eles votariam em uma pessoa qualificada que fosse:
- mulher 95% votariam
- católica 94% votariam
- judia 92% votariam
- negra 92% votariam
- homosexual 79% votariam
- atéia 49% votariam

Se isso não é preconceito, devo estar louco. O engraçado é como diz o Sr. Drauzio Varella "Alguns cientistas são religiosos, mas na história, todas as vezes que um religioso assumiu o poder, mandou matar os cientistas."

Para me saciar destas informações, comprei um livro do Richard Dawkins cujo nome é o mesmo do título deste post e parece ser bom. Assim que chegar, vou devorá-lo e conto o final emocionante. :-D

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

A estréia.

O comportamento humano é interessante: as pessoas não tem autocontrole, agem por impulso, na maioria das vezes tomam decisões pensando unicamente em seu próprio benefício, adoram se dar bem passando os outros pra trás e quando vão dormir deitam em seus travesseiros com a mais leve das consciências coma a certeza de que são honestos e civilizados.

Nisso tudo, a minha diversão é assistir de camarote essa selvageria social.

Até aí é lindo, mas a angústia é eminente quando me vejo saindo da platéia para subir ao palco, e metido nestas questões primitivas por culpa minha ou de outrem.

Eu que não sou uma imagem perfeita do ser humano ideal, libertarei aqui minhas perturbações sem ter que gastar dinheiro com psiquiatra.