quinta-feira, 8 de outubro de 2009

As mulheres movem a humanidade

Se não existissem as mulheres, os homens viveriam numa caverna fabricando bebidas p/ o próprio consumo e assando os animais desavisados que passassem pelas adjacências.

Para impressionar uma mulher (e comê-las, é claro) o homem fez coisas incríveis, mesmo que não as impressione diretamente, no fim da história de cada homem tem uma fêmea alimentando sua vontade de se superar para então alcançá-la.

Eis que este senhor inventou um excelente chamariz de fêmeas (admito que nem sempre fêmeas boas p/ constituir família, mas excelentes p/ copular):

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Eu e minha amiga repressão.

Deu no jornal de ontem:
"Homem quebra loja que não quis trocar aparelho de TV"

Essa manchete me trouxe uma alegria formidável. Sem querer saber se a quebradeira foi justa ou não, só o fato do sujeito se libertar e sair arregaçando tudo, me causou inveja.

Na matéria dizia que depois de muito tentar trocar um televisor, levar na assistência e não resolver o problema, o sujeito apelou, foi lá e destruiu a loja, quebrou aparelhos de LCD, Plasma, gôndolas de vidro, câmeras fotográficas... ou seja, fez um belíssimo estrago, e para deixar o clima ainda mais legal, a gerente desmaiou diante da cena de selvageria primitiva despertada num homem contrariado.

Isso me fez lembrar o magnífico filme "Um dia de Fúria" com o ator Michael Douglas, o sujeito surta e com um taco de baseball quebra uma loja inteira antes de pagar seu refrigerante. Recomendo! :-D

Tenho vontade de escrever sobre a fúria que as pessoas me causam, eu queria citar nomes, contar as merdas que elas cometem e aliviar meu ódio reprimido esbravejando palavras chulas e grosseiras, mas a sociedade me moldou p/ ser uma boa pessoa, o sujeito que senta na frente da tv e reclamada do governo, da corrupção, da violência, do transito... mas que nunca reclama do sujeito que está do seu lado comendo de boca aberta, fazendo ruídos escrotos enquanto bebe líquidos como um camelo e amassa a comida no prato como um pedreiro preparando o cimento.

Eu queria mandar o sujeito ir pra puta que pariu quando ele me contrariasse, mas no dia seguinte, quando ele me dissesse bom dia, eu responderia sem uma gota de ressentimento: Bom dia.

No entanto fico a cá, engolindo todas as tolices do exército de retardados que me rodeia e o meu "bom dia" quase não sai porque é pesado, é cheio de rancor, cheio de fúria. Junto com o meu arrastado "bom dia" vem pensamentos do tipo "quero pegar um fuzil e fazer carne moída desse seu corpo podre e inútil seu filho da puta".

Talvez eu seja um louco assassino em potencial. Talvez no futuro, quando minhas reservas de ódio, angústia e rancor estiverem num nível tão elevado, que irei explodir em ódio e sair pelas ruas fuzilando pessoas. Talvez. Talvez não. Quem sabe, né?

Pessoas idiotas me fazem sofrer por antecedência, quando sei que vou encontrar uma pessoa insuportável, já começo a sofrer antes mesmo de encontrá-la, minha mente dispara a trabalhar como uma máquina alimentadora do ódio e imagino todas as idiotices que poderei escutar.

Não sei o que é pior, os idiotas ou minha mente deformada que prefere transformar pequenos problemas em grandes tormentos do que resolvê-los.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Letra da angústia.

Hora de dormir, fim do dia, início da eternidade,
choro sem sono em pleno desespero.

O relógio com seus números em fonte digital mudam
lentamente fazendo exacerbar minha angústia.

Encorajo-me a fazer coisas que não quero fazer.
Com a perseguição de tudo isso mergulho no travesseiro
lembrando sadicamente das derrotas e tristezas,
as quais mereci simplesmente por ter nascido.

Saudade do que sempre quis e nunca tive,
querendo alcançar um fim que nunca chega.

Me desligo por alguns segundos sonhando pelo que anseio,
mas sou humilhantemente interrompido pela razão de ser o que sou,
um homem de mau êxito.

Até que a manhã chegue, sofro o desgaste da perturbação.

O mundo é injusto e ninguém me vê, sinto-me falho num buraco
cheio de mãos ao redor sem que nenhuma esteja ali pra me suscitar.

Após anos, a manhã está de volta, e saio da minha masmorra
sabendo que hoje à noite devo retornar.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

A mixirica assassina

Segunda-feira cheguei em casa c/ muita fome, minha mãe ainda iria demorar alguns minutos para colocar o almoço na mesa, aí resolvi comer uma mixirica (ou bergamota p/ os afrescalhados) p/ ir intertendo (ou entreter p/ os afrescalhados).

Bom, descasquei a bicha, mandei o primeiro suculento gomo na boca e logo de cara engasguei fudido! O Excesso de caldo no gomo foi direto p/ o meu pulmão, eu tossi como uma vaca louca, achei q ia morrer, quase vomito de tanto tossir.

Blz, passado o suto, meus olhos estavam vermelhos como pimenta malagueta, as veias da minha testa e pescoço pareciam mangueiras de jardim, eu estava roxo.

Sentei e fui melhorando e tossindo de leve, sempre q tossia saia um "caldinho" e assim foi a tarde toda com uma irritação lá na "entradinha" do pulmão.

Qdo foi a noite fui correr no parque areião, meu, o lugar aonde o caldo da mixirica passou errado, estava ardendo pra caramba e como o tempo aqui está muito seco, a coisa foi ficando feia, eu respirava e ardia como se estivesse respirando spray de pimenta.

Terminando a corrida voltei pra casa respirando difícil, o negócio ardia... Cheguei em casa, fiz um achocolatado quente e boa, fui assistir TV. O treco não melhorava, eu tossia toda hora e assim foi até eu cair no sono.

Acordei na terça fritando em febre, um puta mal estar, fui p/ o trabalho e fiquei o dia todo passando mal, morrendo de frio, o sol lá fora fazia 35 graus e eu vestido com um agasalho.

Voltei a noite pra casa e a febre comendo na alta. Tomei um remedinho e a febre baixou e pude então dormir debaixo de 2 cobertores. Qdo foi de madrugada, acordei sentindo um frio sibérico! Catei mais um cobertor e fiquei tremendo lá debaixo (lembrando que aqui em Goiânia não costumo nem usar cobertor p/ dormir). Nessa hora eu pensei: Fudeu! Tô com gripe suína, aquela porcaria de mixirica me causou a gripe do porco. Nunca fiquei tanto tempo com febre. Se eu não amanhecer bem, vou ao Pronto Socorro.

No outro dia acordei suando, era um bom sinal. Levantei, me livrei da calça de moletom e fui tomar banho. Estava me sentindo melhor, mas ainda sentia um ardor nas costas típico de quando estamos com febre. Só p/ garantir fui de casaco p/ o trabalho, mas logo tive que tirar. Daí em diante fui só melhorando.

Agora estou com uma puta coriza, não sei de onde vem tanto catarro ralo, as vias respiratórias estão ardendo pra caramba e uma tosse chata persiste, mas já me sinto bem o suficiente p/ tomar uma cervejada logo mais a noite.

Eu conto e ninguém acredita, mas essa semana, uma mexirica quase me matou. Se fosse um bacon, nada disso teria acontecido. Malditas frutas!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Salamaleque

Essa música me lembra eu! :-D


Você que reclama da vida
Mas que não se intimida
Quando vai trabalhar
Você que não perde o sorriso
Mas não sabe o motivo e nem quer suspeitar
Mulher ta virando cachaça
Eu até acho graça
Precisa se recuperar
Larga essa vida
Chuta esse balde
Joga esse prato no chão
Vira esse copo
Na dividida
Segue comendo com a mão
Então outra vez resolvido
O eterno marido nunca perde a razão
Pois é a favor da vontade
Não existe verdade
Quando a gente não quer
Que bom que esse peso nas costas
Que a gente não gosta
Já mora em outro lugar
Graças ao vento
Novos momentos
Ninguém ficou sem razão
Tanto pileque
Salamaleque
Tudo que não foi em vão

Compositores: Rubinho Jacobina/Max Sette/Jonas Sá
.


quinta-feira, 28 de maio de 2009

Vivendo 10 por 1

Não consigo pensar.
Não consigo ser atividade.
É difícil fazer o trivial.
Essa angústia coloca minha sanidade em cheque.

Eu odeio, me enfureço, me falta paciência, guardo rancor, arrependimentos, poucas vezes agressivo, relapso, preguiçoso, sem vaidades, desleixado...

Mas também amo, sinto saudade, explico, compreendo, espero, retribuo...

Ainda há esperança aqui dentro.

Quero ser feliz, imagino uma situação agradável, um futuro confortável, ainda me resta algum otimismo.

Mas a realidade é mordaz e baseado no que ela já foi e no que está sendo, a estatística anuncia: meu futuro não é promitente.

O que eu quero ser é fantasia, o que vivo é existência de fato, é fracasso.

No estado agradável das coisas, sou otimista, um contagiante visionário, de idéias extravagantes, sociável e simples.

Na maior parte do tempo, um sujeito sem paciência que acha tudo um saco, sem esperança, falta de viveza. É uma penitência imposta. Viver se torna difícil.

O bom-senso não me deixa desistir, mas a preguiça me barra o progresso.

Vivo a vida que construí durante anos, ninguém tem culpas ou méritos além de mim, pra maioria ela é boa, desejável e honesta.
Pra outros ela é medíocre, pequena, de índole conservadora e oposta ao progresso.
Pra mim, a vida e um eletrocardiógrafo que p/ cada 1 sinal elétrico há 10 sinais falhos.

Eu quero ser útil, quero ser grande, quero ser necessário. Eu quero ser, mas sou vago, neutro, insípido.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A Flor e o Espinho

Composição: Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Alcides Caminha

Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu so errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua
É no espelho que eu vejo a minha magoa
A minha dor e os meus olhos rasos d'agua
Eu na sua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor

Eu só errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua

Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Que eu quero passar com a minha dor



quarta-feira, 11 de março de 2009

Bucha Verde

Estava ali no banho lavando os pés quando me lembrei que a pouco mais de um mês fui numa festa de aniversário numa chácara.

Como era de se esperar, tomei todas e lá pelas tantas da noite fui jogar futebol, como todos os jogadores estavam descalços, tirei meu tênis adventure cheio de cravos antes que ele fizesse carne moída do pé de alguém.

Iniciou-se a partida, meu time ia bem, me senti o próprio Ronaldinho retornando ao futebol. Desde 1996 eu não jogava uma bolinha e 13 anos depois, 25kgs mais gordo, tive dificuldades para ser ágil, os movimentos repentinos normalmente se resultavam em queda. Até o fim do jogo consegui dosar velocidade e a frenagem de acordo com meu novo peso. Um desentendimento entre jogadores rivais resultou o fim do jogo mas eu ainda tinha gás, foi uma pena pois poderia ter mostrado todo o meu futebol arte para esta gente que não sabe jogar com ex-craques! :)

Fim da partida, sentei no banco dos reservas, dei uma golada no meu copo de cerveja que me esperou ali com a fidelidade de um cão e senti o gosto nada agradável de uma cerveja quente e sem gás. Quando fui vestir minhas meias novamente notei que dos pés até o quadril eu estava marrom da terra do campo, mas foda-se, enfiei o pé-de-cavador-de-cisterna na meia branquinha e calcei o adventure novamente e fui tomar cerveja.

Mais tarde, meio contrariado, tive que abandonar a cerva e ir pra cama. Pedi minha digníssima quase-esposa-ainda-namorada um kit banho pq deitar na cama naquele estado não é nada legal e me mandei para o banheiro.

Dentro do banheiro tenho vagas lembranças de como é o local, não sei se era a bebedeira ou se a lâmpada do recinto era mesmo fraca, pq me lembro de um lugar meio escuro. Enquanto lavava as pernas e pés, notei que a bucha que recebi no kit não era legal (ou talvez nem tivesse bucha), então vi uma bucha verde estilo Scotch-Brite encostada na janelinha do banheiro, não tive dúvidas, catei aquilo e esfregue sem dó nesta nada delicada cútis. Eu assistia o caldo vermelho que escorria pelo ralo do banheiro com prazer, aos poucos fui me sentindo limpo novamente. Depois do banho fui direto pra cama e apaguei.

Hj, enquanto tomava banho olhei a bucha verde debaixo da pia e só então me dei conta de que lá em casa, as buchas verdes são utilizadas pela faxineira para lavar os vasos sanitários O_o A primeira coisa que me veio a cabeça foi justamente a bucha verde que utilizei lá na chácara.

Seria aquela bucha também p/ lavar vasos sanitários?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

SAC DIVINO

Rapaz, não é raro eu me perguntar "pq não pensei nisso antes?".
A resposta é a de praxe: "pq sou burro".

Imagina quão divertido deve ser para Deus atualizar seu blog:
http://sacdivino.wordpress.com/sac/

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009